Um dos destaques do Fórum Mundial da Água foi a nova aliança entre o Instituto SOS Pantanal e a SOS Mata Atlântica, que firmaram uma parceira para trazer um projeto de monitoramento da qualidade das águas dos rios para o Pantanal.
A iniciativa já é bem-sucedida no Sudeste, onde há vinte anos ajuda nas pesquisas sobre os mananciais da região, e agora ira se tornar uma ferramenta poderosa para a proteção do Pantanal.
“Um dos grandes pontos positivos será trabalhar com as comunidades locais do Pantanal. Serão eles quem irão aplicar a tecnologia para medir a qualidade das águas dos rios pantaneiros. São essas pessoas de fato quem conhecem o Pantanal em sua integralidade e que agora poderão nos ajudar a compreender um pouco mais das ameaças à região”, explica Felipe Augusto Dias, diretor executivo do Instituto SOS Pantanal.
O monitoramento deve começar por quatro micro-bacias em sua fase inicial, focando em rios com diversas etapas diferentes de degradação.
A poluição decorrente do assoreamento, consequente do desmatamento, e a falta de saneamento, que faz com que as grandes cidades de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul despejem mais de 60% do esgoto in natura nos rios são as principais ameaças aos Pantanal.